O sentimento de que o Twitter virou um fórum para o mundo das finanças no Brasil acaba de ser provado com dados. A rede social fez uma pesquisa no País e identificou que 20% dos usuários têm investimentos em títulos ou ações. De janeiro de 2018 a julho de 2019, foram 6 milhões de tuítes sobre finanças. O Twitter não abre o número de usuários no Brasil, mas globalmente a plataforma possui 139 milhões de pessoas ativas todos os dias.

A pesquisa mostrou que, desses usuários com investimentos, 64% são homens, com renda mensal média de R$ 7.940, valor 112% maior do que a renda média dos brasileiros.

Essa foi a primeira pesquisa voltada ao universo de finanças realizada pelo Twitter Brasil. A pesquisa não abordou especificamente o “FinTwit”, ou melhor #FinTwit, oriundo das iniciais de “Financial Twitter”, que vem se expandindo rapidamente no Brasil.

Das conversas sobre finanças, 4,4 milhões das postagens foram sobre bancos, sendo que 55% dessas mensagens mencionavam os nomes dessas instituições financeiras, handles – o @ do banco -, ou hashtags de campanha. Segundo Camilla Guimarães, responsável pela área de pesquisa do Twitter no Brasil, o engajamento dos usuários do Twitter vem também na esteira do surgimento de fintechs, bancos digitais e grandes bancos buscando entender o cenário. Apesar da chegada desses concorrentes, 63% das conversas são sobre os grandes bancos.

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Lucas Andrade, da área de pesquisa do Twitter no Brasil, afirma que é possível identificar o público mais aberto às opções digitais, bem como o fato de os clientes quererem resolver seus problemas de forma independente.

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Com relação aos bancos, o levantamento também indicou que, além de independência e eficiência, é importante para os usuários, segurança de dados, experiência, patrocínios culturais e economia: 70% dizem que tarifas baixas são um dos fatores mais importantes na hora de escolher um banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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