Pesquisa Atlas divulgada nesta sexta-feira, dia 15, mostra Jorge “Tuto” Quiroga em primeiro lugar nas intenções de voto para as eleições presidenciais que acontecem na Bolívia no próximo domingo, dia 17, com 22,3% das intenções de voto. Samuel Medina aparece em segundo lugar, com 18% do eleitorado pensando em votar nele.
Votos brancos e nulos somaram 14,6% na pesquisa. Sendo assim, caso as eleições fossem hoje, os dois candidatos de direita estariam na disputa do segundo turno das eleições presidenciais do país. O cenário é novo: desde 2005, a Bolívia é governada pela esquerda.
O candidato Andrónico Rodríguez, presidente do Senado boliviano e nome forte da esquerda no país, aparece com menos intenções de voto do que brancos e nulos, somando 11,4%.
A imagem que a população tem dos candidatos também foi analisada. De acordo com o levantamento, Quiroga é mal visto por 38% das pessoas e bem visto por 36%. Medina tem uma imagem positiva para 26% e negativa para 47%.
A população boliviana também mostrou ter uma imagem majoritariamente negativa de Rodríguez (66%). 12% das pessoas afirmaram ter uma imagem positiva dele e 22% dos entrevistados não souberam responder.
A pesquisa também mostrou uma alta desaprovação do presidente em exercício, Luis Arce, que não está concorrendo às eleições deste ano. 75% das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmam que desaprovam a forma com que ele está conduzindo o governo. 15,2% afirmaram que não sabiam responder ao questionamento e 9,8% dos eleitores disseram aprovar a gestão.
Além disso, 68,4% dos bolivianos afirmaram que o governo de Arce é ruim ou muito ruim. 22,6% afirmaram que ele é regular e 9,1% dos ouvidos pela pesquisa afirmaram que ele é excelente ou bom.
Para a maioria da população, o principal problema da Bolívia é a corrupção (62,1%). Em seguida aparece a hiperinflação e a escassez de produtos (39,3%) e, em terceiro lugar, está a crise energética e a falta de combustível (38,7%).
A pesquisa ouviu 1.916 eleitores bolivianos entre os dias 11 e 14 de agosto de 2025. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.