As autoridades turcas dissolverão a guarda presidencial após deter quase 300 de seus membros por tentativa de golpe de Estado militar, afirmou neste sábado o primeiro-ministro Binali Yildirim.

“Não haverá mais uma guarda presidencial, não há razão para isso, não é necessário”, disse Yildirim à rede A Haber.

Membros da guarda presidencial fizeram parte do grupo que entrou na rede estatal TRT durante o golpe, disse Yildirim. Esse grupo obrigou o apresentador a ler um comunicado que declarava a lei marcial e o toque de recolher na semana passada.

A guarda presidencial é um corpo de elite formado por até 2.500 efetivos, dos quais pelo menos 283 foram detidos depois do golpe.

O chefe de governo turco acrescentou que 13.002 pessoas foram detidas, entre elas 1.329 agentes de polícia, 8.831 soldados, 2.100 juízes e procuradores, além de 689 civis.

Um total de 5.837 permanecem detidos, entre eles 3.718 soldados e 123 generais.

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