Em meio a turnê de seu último álbum, a cantora-compositora e ilustradora participou da Feira Literária de Tiradentes, evento realizado em Minas Gerais entre os dias 25 e 29 de outubro, lendo suas canções e contando um pouco de sua história.

O evento, que começou na última terça-feira, 25, contou com a presença de Tulipa Ruiz em duas mesas: ‘Habilidades Extraordinárias’, com leitura das letras das canções do álbum indicado ao Grammy Latino de 2023, e “A Nudez da Cópia Imperfeita”, com Wagner Schwartz e mediação de Daniel Kondo. 

“Eu vim para falar, verbalizar as músicas do meu último disco, achei essa ideia muito interessante pois toda vez que eu faço uma música, que eu escrevo uma letra, só dou sequência quando retiro a melodia e ela faz sentido sendo falada”, explica Tulipa Ruiz.  

Em entrevista exclusiva à IstoÉ, Tulipa conta que se tornou ilustradora por meio de um estímulo musical, lá na infância quando teve a autonomia para mexer nos discos de seus pais. “Eu comecei a ficar muito encantada pelas capas dos discos, pelas capas dos discos que eram desenhadas, então o desenho veio pra mim por conta da imagem do som, um lugar que me instiga a criar.”

A cantora é filha do jornalista Luiz Chagas e conta que parte da sua influência em suas composições veio da família. “Uma grande influência veio do meu pai, jornalista, formado em cinema, crítico de arte e guitarrista, enquanto minha mãe estudou teatro, tem uma investigação com a palavra, com a poesia, então eu sempre tive estímulos interdisciplinares em casa…”, comenta.  

“Tudo acaba virando material para o que eu to fazendo no momento, a música me alimenta como jornalista, jornalismo me alimenta como autora, ser cantora me alimenta como ilustradora. Então tudo está conectado!”, finaliza.