Quando Steven Soderbergh dirigiu “Contágio”, em 2011, nunca imaginaria que a história de um vírus que nascia na China e se espalhava pelo mundo se tornaria realidade bem no ano em que ele foi escalado como diretor da maior festa de Hollywood. O americano será o responsável pela 93ª. edição do Oscar, que acontece nesse domingo 25. Soderbergh, que já ganhou um prêmio por “Traffic”, em 2000, anunciou que a cerimônia será uma experiência única. “Ninguém vai querer ir embora”, afirmou. A ideia é deixar o evento com “cara de filme”, não mais como um programa de TV. A premiação acontecerá com uma plateia menor e na enorme Union Station, em Los Angeles, com os indicados socializando em um ambiente aberto. Haverá palcos também em Londres e Paris, para que os europeus que não podem viajar devido às restrições possam participar. O comunicado da Academia foi misterioso: “os apresentadores representarão a si mesmos, ou… uma versão de si mesmos”. Entre os astros já anunciados estão Harrison Ford, Brad Pitt e Reese Witherspoon. Já os indicados foram convidados a compartilhar experiências pessoais. “Os depoimentos têm sido incríveis, muito úteis para nós”, afirmou Soderbergh. “Haverá também um grande espetáculo antes e depois da entrega dos prêmios. Quem não assistir ao evento inteiro perderá muitas surpresas.” No Brasil, o Oscar será transmitido pelos canais TNT e Globo.

Um ‘pré-show’ bem musical

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As cinco canções indicadas ao Oscar serão interpretadas em dois palcos: um em Los Angeles, o outro na pequena cidade de Husavik, na Islândia. As apresentações acontecerão antes da premiação, em um programa à parte batizado de “Oscars: Into the Spolight”. Após o evento, os vencedores darão entrevistas no talk-show “Oscars After Dark”. Os shows começarão às 19h30, 1h30 antes da cerimônia. As canções indicadas são: “Hear My Voice” (“Os Sete de Chicago”), “Io Sí (Seen” (“Rosa e Momo”), “Speak Now” (“Uma Noite em Miami”), “Husavik” (Festival Eurovision da Canção – A Saga de Sigrit e Lars ) e “Fight for You” (“Judas e o Messias Negro”).