Após o recesso de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral deve intimar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que ele se manifeste sobre as novas provas incluídas no processo que pode levar à cassação de sua chapa com o vice, Hamilton Mourão. As informações são da colunista Carolina Brígido, do UOl.

Essas provas, dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, chegaram nesta quarta-feira (14) ao gabinete do ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça.

O compartilhamento foi autorizado na terça-feira (13) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que será o presidente do TSE nas eleições de 2022.

Bolsonaro é investigado na corte eleitoral por suposta participação em uma rede de disparo em massa de notícias falsas durante a campanha presidencial para as eleições de 2018.

Ainda de acordo com a coluna do UOL, integrantes do TSE afirmaram que o volume de provas é extenso e os ministros ainda não tiveram a chance de avaliar se os novos elementos são fortes o suficiente para justificar a perda de mandato de Bolsonaro.

Segundo a reportagem, Salomão e Moraes devem ser reunir na primeira semana de agosto para discutir estratégias e procedimentos.

Investigações do TSE apontam que o esquema de disparo em massa teria sido financiado por empresários, via caixa dois, para a disseminação de informações falsas, e que Bolsonaro teria se beneficiado disso durante a campanha.