O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um pedido do candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, para a retirada de conteúdos compartilhados em um grupo de WhatsApp. Segundo o ministro Luis Felipe Salomão, em decisão proferida nesta sexta-feira (12), “a comunicação é de natureza privada e fica restrita aos interlocutores ou a um grupo limitado de pessoas”. No pedido feito pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, eles indicaram que o grupo “aRede – Eleições 2018”, de 173 participantes, dissemina “mensagens ofensivas e inverídicas contra os candidatos”. As informações são do UOL.

As mensagens alvo da representação dizem, por exemplo, que o PT teria “financiado performances com pessoas nuas” e que um eventual governo de Haddad contaria com um “sistema educacional marcado por condutas inadequadas nas salas de aula”, onde o  candidato incentivaria a “hipersexualização de crianças”. Também foram registradas ofensas a eleitores do PT, tidos como “idiotas, mamadores e corruptos”.

Apesar da decisão, o ministro deixou em aberto a possibilidade de direito de resposta aos candidatos e à coligação e abriu prazo para que as partes se manifestem antes de tomar uma decisão a respeito.