ROMA, 15 AGO (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta quinta-feira (15) uma reunião entre o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e os manifestantes de Hong Kong para discutir sobre a onda de protestos contra o governo que ocorre na região.   

“Se o presidente Xi se reunisse direta e pessoalmente com os manifestantes, haveria um final feliz e esclarecido para o problema de Hong Kong. Não tenho dúvidas”, escreveu o republicano no Twitter. Na publicação, o mandatário ainda ressaltou que Xi “é um grande líder que tem um grande respeito do seu povo”, além de ser um “bom homem nos assuntos ‘difíceis'”.   

Além disso, afirmou que se o presidente da China “quer resolver o problema” de forma “rápida e humanamente” pode fazer. Trump ainda sugeriu um possível encontro com Xi Jinping e disse que as negociações comerciais entre os EUA e a China podem esperar até que as tensões provocadas pelos atos sejam contidas.   

“Milhões de empregos estão sendo perdidos na China para outros países não tarifados. Milhares de empresas estão indo embora. É claro que a China quer fazer um acordo. Deixe eles trabalharem humanamente com Hong Kong primeiro”, acrescentou Trump na rede social. Nesta quarta-feira (14), o governo norte-americano já havia demonstrado “profunda preocupação” com a suposta presença de tropas chinesas na fronteira com Hong Kong.   

Nas últimas semanas, milhares de manifestantes estão saindo às ruas para pedir aberturas democráticas em Hong Kong. A crise teve início devido à possibilidade da aprovação de uma lei – atualmente suspensa – que permitiria a extradição de condenados para a China continental. Os atos foram ganhando proporção com a inclusão de pautas democráticas. Apesar das cenas de violência protagonizadas pela polícia local ao colocar fim na ocupação de militantes no aeroporto internacional, um dos mais movimentados do mundo, os protestantes planejam um nova série de manifestações. Após o cancelamento de diversos voos, o aeroporto retomou as atividades. A Autoridade Aeroportuária, por sua vez, ainda obteve uma liminar proibindo o grupo de entrar em determinadas áreas do aeroporto. (ANSA)

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias