WASHIGTON, 9 OUT (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (9) uma proclamação que restaura a celebração do Dia de Cristóvão Colombo e declarou que os americanos “amam os italianos”.
A assinatura do documento foi realizada pelo republicano no início da reunião de gabinete na Casa Branca, em Washington.
“Hoje, nossa nação homenageia o lendário Cristóvão Colombo, herói americano original, gigante da civilização ocidental e um dos homens mais galantes e visionários que já pisaram na face da Terra. Neste Dia de Colombo, honramos sua vida com reverência e gratidão e prometemos resgatar seu extraordinário legado de fé, coragem, perseverança e virtude dos incendiários de esquerda que buscaram destruir seu nome e desonrar sua memória”, diz o texto assinado pelo mandatário.
A proclamação lamenta que o navegador genovês “tenha sido o principal alvo de uma campanha cruel e implacável para apagar a história, caluniar heróis e atacar heranças”.
“Diante de nossos olhos, radicais de esquerda derrubaram suas estátuas, vandalizaram seus monumentos, mancharam seu caráter e buscaram exilá-lo de nossos espaços públicos. Sob minha liderança, esses dias finalmente acabaram, e nossa nação agora se apega a uma verdade simples: Cristóvão Colombo foi um verdadeiro herói americano, e todo cidadão é eternamente grato à sua determinação incansável”, afirmou Trump.
O magnata acrescentou que celebrar o legado de Colombo é uma forma de reconhecer os “inúmeros ítalo-americanos que contribuíram incansavelmente para a cultura e o modo de vida dos Estados Unidos”.
“Até hoje, os EUA e a Itália compartilham um vínculo especial, enraizado nos valores atemporais da fé, da família e da liberdade. Meu governo espera fortalecer nossa longa e histórica amizade nos próximos anos”, escreveu.
Durante o governo de Joe Biden, os EUA passaram a comemorar o Dia dos Povos Indígenas em 11 de outubro, juntamente com o Dia de Colombo. A alteração teve o objetivo de reconhecer os impactos causados pela colonização sobre a comunidade indígena, mas a decisão gerou bastante controvérsia.
Na ocasião, o então presidente Biden declarou que estava reconhecendo os “sacrifícios significativos feitos pelos povos nativos e suas muitas contribuições contínuas à nação”. (ANSA).