WASHINGTON, 27 FEV (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, se encontraram nesta quinta-feira (27) na Casa Branca, em Washington, e discutiram sobre a guerra na Ucrânia e questões comerciais.
No Salão Oval, o republicano declarou que está “confiante” em chegar a um acordo de paz em Kiev, acrescentando que esse passo precisará ser tomado “antes do envio de tropas pacificadoras” ao leste europeu.
Após mencionar que teve “conversas muito boas” com Rússia e Ucrânia, Trump diz não acreditar que seu homólogo russo, Vladimir Putin, “quebrará sua palavra” sobre uma provável trégua.
“Agora mesmo não temos um acordo, mas temos a Rússia e a Ucrânia. Acho que estamos muito bem avançados e acredito que a Rússia tem agido muito bem. Não gosto de falar sobre manutenção da paz até que tenhamos um acordo”, declarou Trump.
O magnata foi bombardeado de perguntas sobre sua relação com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, principalmente após uma série de ataques que ele fez contra seu homólogo. Na ocasião, Trump negou que tenha chamado o líder ucraniano de “ditador”.
“Eu disse isso? Não acredito que eu tenha dito isso”, comentou.
O premiê, por sua vez, agradeceu ao presidente americano por ter mudado a “conversa” sobre o conflito no leste europeu e não escondeu a possibilidade de “chegar a um acordo histórico”.
Já sobre as tarifas alfandegárias de 25% contra importações provenientes da União Europeia, Trump reclamou da forma que as empresas americanas foram tratadas pelas nações do bloco.
“Não gostamos de como a UE trata nossas empresas, então teremos tarifas recíprocas com ela. A UE é dura conosco no comércio”, afirmou Trump, criticando o imposto sobre valor agregado da Europa. (ANSA).