WASHINGTON, 11 JAN (ANSA) – O governo de Donald Trump recolocou Cuba na lista dos países que apoiam o terrorismo nesta segunda-feira (11), pouco menos de seis anos depois que a ilha foi retirada da classificação pelo então presidente Barack Obama.   

Segundo a nota divulgada pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, os cubanos foram reclassificados “por terem repetidamente fornecido apoio a atos de terrorismo internacional garantindo-se como um porto seguro para terroristas”. Com isso, o país do Caribe volta à relação que contém ainda a Coreia do Norte, o Irã e a Síria.   

A medida foi anunciada nove dias antes de Trump deixar a Presidência e causa mais um problema para o presidente eleito, Joe Biden, que assume no dia 20 de janeiro – e que era o vice-presidente de Obama.   

Após o anúncio oficial de Washington, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, afirmou que tudo não passa de “oportunismo político” do republicano.   

“Condenamos a cínica e hipócrita definição de Cuba como Estado apoiador do terrorismo. O oportunismo político dessa ação é evidente para todos aqueles que estão sinceramente preocupados com a praga do terrorismo e das suas vítimas”, escreveu em seu Twitter. (ANSA).