WASHINGTON, 5 JUN (ANSA) – Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ordenou nesta quinta-feira (5) uma investigação sobre a saúde de seu antecessor Joe Biden, que segundo os republicanos, estaria escondendo um declínio em seu quadro cognitivo e de ter utilizado um dispositivo automático – chamado de “autopen” – para assinar documentos.
“Esta conspiração marca um dos escândalos mais perigosos e preocupantes da história americana”, afirmou a Casa Branca em comunicado.
Biden respondeu às acusações, chamando-as de “ridículas e falsas”.
“De forma bem clara: era eu quem tomava decisões durante a minha presidência. Era eu quem tomava decisões sobre perdões, ordens executivas, leis e proclamações. Insinuar que não fosse eu a tomar todas estas decisões é ridículo e falso”, disse Biden, citado pela AFP.
Durante seu mandato à frente da Casa Branca, Biden enfrentou diversos questionamentos sobre seu estado de saúde. No ano passado, durante a corrida eleitoral, ele teve um desempenho fraco em um debate contra o então candidato republicano, Donald Trump.
Na ocasião, os sintomas como cansaço e resfriado aumentaram as dúvidas sobre sua aptidão para disputar um segundo mandato.
Pouco depois, Biden decidiu retirar sua candidatura à reeleição e declarou apoio à então vice-presidente Kamala Harris, derrotada nas urnas por Trump.
Em meados de maio, Biden, de 82 anos, foi diagnosticado com câncer de próstata com metástase nos ossos. (ANSA).