WASHINGTON, 15 NOV (ANSA) – O presidente eleito Donald Trump anunciou na noite da última quinta-feira (14) Robert F. Kennedy Jr., conhecido por ter se engajado na campanha antivacinação durante a pandemia de Covid-19, como secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos em seu futuro governo.

Com 70 anos, o ex-candidato presidencial, que ocupará o cargo equivalente ao de ministro de Saúde no Brasil, é filho do senador assassinado Robert F. Kennedy e sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy ? que também foi morto enquanto estava no cargo, na década de 1960.

Em uma publicação em sua rede social Truth, Trump disse estar “animado” em anunciar Kennedy Jr., que vai ajudar a fazer “América grande e saudável novamente”.

No texto, o republicano também acusa empresas de desinformação sobre alimentos e saúde. “Os americanos foram esmagados pelo complexo industrial de alimentos e pelas empresas farmacêuticas que se envolveram em engano, desinformação e informação enganosa quando se trata de Saúde Pública”, escreveu.

Para o futuro presidente dos EUA, a área da saúde “é a mais importante de qualquer governo” e, portanto, a Secretaria de Saúde e Serviços Humanos “desempenhará um papel importante em ajudar a garantir que todos estejam protegidos de produtos químicos nocivos, poluentes, pesticidas, produtos farmacêuticos e aditivos alimentares que contribuíram para a crise de saúde avassaladora neste país”.

Além de Kennedy Jr., Trump nomeou dois de seus advogados para o topo do Departamento de Justiça: Todd Blanche como vice-procurador-geral e Emil Bove como principal vice-procurador-geral associado e interino. O magnata também escolheu outro dos seus advogados, Dean John Sauer, como ‘procurador-geral’, figura que supervisiona e conduz litígios governamentais no Supremo Tribunal dos Estados Unidos.

Sauer liderou a equipe de defesa do magnata no caso sobre sua imunidade presidencial, obtendo uma vitória parcial, mas decisiva, para bloquear seus julgamentos federais. (ANSA).