O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi avisado ainda em maio sobre a presença de seu nome nos arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, conforme revelou o veículo The Wall Street Journal nesta quarta-feira, 23.
De acordo com autoridades ouvidas pelo jornal, desde a fase inicial das investigações sobre o milionário — acusado de abusar sexualmente de menores de idade –, foram identificados diversos nomes de destaque entre os documentos. Elas reiteram, porém, que a simples aparição de Trump entre os citados não implica, necessariamente, em irregularidade ou participação em crimes.
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“Em maio, [a procuradora-geral dos EUA Pam] Bondi e seu vice informaram ao presidente, em uma reunião na Casa Branca, que seu nome constava nos arquivos de Epstein”, veicula a reportagem.
“Na reunião, elas [autoridades] disseram ao presidente que os arquivos continham o que consideraram boatos não verificados sobre muitas pessoas, incluindo Trump, que haviam se relacionado com Epstein no passado”, completa.
O caso Epstein voltou às manchetes em julho deste ano, quando o Departamento de Justiça divulgou um despacho validando a versão oficial da morte do empresário.
O que dizem Trump e a Casa Branca
Na semana passada, em resposta a uma jornalista, Trump afirmou que Bondi não havia lhe informado que seu nome estava nos arquivos, alegando que ela apenas deu um “breve resumo” sobre a averiguação.
A Casa Branca disse que a reportagem do WSJ é uma continuação das “fake news” contra o presidente.
“Isso nada mais é do que uma continuação das histórias de notícias falsas inventadas pelos democratas e pela mídia liberal”, disse o porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung.