O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (3) uma flexibilização das normas sobre consumo de combustível e emissões de veículos, que haviam sido reforçadas por seu antecessor, o democrata Joe Biden.
“Meu governo está tomando medidas históricas para reduzir os custos para os consumidores americanos, proteger os empregos na indústria automobilística americana e tornar a compra de um carro muito mais acessível para inúmeras famílias americanas”, declarou Trump em um evento na Casa Branca.
O republicano também qualificou as normas impostas por Biden como “ridiculamente onerosas” e “horríveis”.
Trump referia-se à regulamentação conhecida como “Corporate Average Fuel Economy”, implementada em 1975 e emendada ao longo dos anos por diferentes governos.
Durante seu primeiro mandato, Trump havia revertido a limitação imposta pela administração de Barack Obama e, agora de volta ao poder, decidiu fazer o mesmo com o fortalecimento instaurado por Biden sobre essa normativa.
Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, este cético das mudanças climáticas revogou ou reduziu muitas medidas que favoreciam a transição dos veículos para a energia elétrica.
O sistema denominado Cafe exigia até então que os veículos alcançassem o melhor desempenho “possível” em termos de consumo de combustível por quilômetro percorrido.
O governo de Biden havia estabelecido uma melhoria de 8% para os modelos de 2024 e 2025 e de 10% para os de 2026, com o objetivo de alcançar mais de 50 milhas por galão até 2031 (80 km por 3,78 litros, ou mais de 20 km por litro).
O Departamento dos Transportes estimou em junho que essas metas seriam inalcançáveis para os veículos de combustão e, portanto, imporiam a transição elétrica.
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