O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prestou homenagem, nesta segunda-feira (21), ao papa Francisco por seu trabalho árduo e amor pelo “mundo”, e anunciou que viajará para o funeral do pontífice argentino junto com sua esposa Melania.
Trump também ordenou que a bandeira seja hasteada a meio mastro na Casa Branca e em todas as instituições públicas e militares, embarcações de guerra e missões diplomáticas estrangeiras, “em sinal de respeito à memória” do pontífice, que faleceu aos 88 anos.
“Melania e eu iremos ao funeral do papa Francisco, em Roma. Estamos ansiosos para estarmos lá!”, publicou Trump em sua rede, Truth Social.
“Descanse em paz, papa Francisco! Que Deus o abençoe e a todos que o amavam!”, escreveu Trump esta manhã em homenagem ao papa argentino, que chegou a criticar as políticas anti-imigratórias do presidente republicano.
“Era um bom homem, trabalhava duro e amava o mundo”, destacou depois, durante um evento na Casa Branca por ocasião da Páscoa.
O magnata republicano, que assumiu em janeiro o segundo mandato, tem uma relação às vezes tensa com o Vaticano, ao contrário de seu antecessor, o democrata Joe Biden.
Biden elogiou o finado papa como “diferente de todos os que o precederam”.
“O papa Francisco será lembrado como um dos líderes mais relevantes do nosso tempo e eu sou uma pessoa melhor por tê-lo conhecido”, escreveu Biden, um católico praticante, na rede social X, com uma foto em que aparece ao lado do pontífice.
A ex-vice-presidente Kamala Harris, que perdeu as eleições para Trump em novembro, descreveu o papa como um “líder visionário que dedicou sua vida ao serviço e à justiça”.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, também católico, declarou-se “triste”. “Estamos juntos em oração com os católicos de todo o mundo pelo descanso da alma do pontífice e por este período de transição para a Igreja Católica”, acrescentou o político, que tem ascendência cubana.
Líderes do Congresso americano também reagiram à morte do líder religioso, como o senador democrata Chuck Schumer, que citou a “compaixão e o amor do finado papa pelos menos afortunados”.
“Seu papado será lembrado como um farol de luz e esperança contra a escuridão. Minhas orações estão com bilhões de pessoas que hoje choram sua perda”, destacou o líder democrata do Senado.
Por sua vez, o líder democrata na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, afirmou que o líder religioso serviu “humildemente” aos pobres.
Francisco, que estava à frente da Igreja Católica desde 2013, passou 38 dias hospitalizado devido a uma grave pneumonia e recebeu alta em 23 de março. Ele participou no domingo da celebração da Páscoa, apesar dos claros sinais de fragilidade física.
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