Trump e Zelensky são colocados em 1º fila no funeral do Papa

ROMA, 26 ABR (ANSA) – O posicionamento de alguns chefes de Estado durante o funeral do papa Francisco, ocorrido neste sábado (26) em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano, sofreu uma alteração no último momento ao colocar os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, além de outros chefes de Estado, na primeira fileira.   

Trump, que compareceu à cerimônia acompanhado da primeira-dama americana, Melania, ganhou assento entre seus homólogos da Finlândia, Alexander Stubb, e da Estônia, Alar Karis, que por sua vez, sentou-se ao lado do rei da Espanha, Felipe e da rainha consorte, Letícia. Já o líder finlandês também teve a companhia do mandatário da França, Emmanuel Macron e de sua esposa, Brigitte.   

Zelensky e a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, também receberam um lugar na primeira fileira, sentados um pouco distantes do casal americano.   

Pelo protocolo apontado no manual do Vaticano, durante os funerais papais, a primeira fila é reservada para a delegação da Itália, nação da qual cada papa é primaz, e também para a comitiva do país de origem do pontífice falecido, neste caso, a Argentina. Em seguida, é a vez dos soberanos católicos, dos não católicos e só então, vêm os chefes de Estados, posicionados por ordem alfabética a partir do idioma francês.   

Além dessa mudança, a imprensa também apontou outra quebra de protocolo nas regras do manual da Santa Sé, que indica que os homens devem vestir um terno negro, com gravata da mesma cor, além de um botão também negro do lado esquerdo, enquanto as mulheres devem estar com um vestido negro e longo, luvas e véu na cabeça da mesma cor, sendo permitido utilizar um colar de pérolas.   

O jornal The Independent destacou que tanto Trump quando Zelensky não seguiram as regras nos trajes: enquanto o americano estava com um terno azul, o ucraniano compareceu ao funeral com um traje negro formal, mas militar.   

Outros presentes, como o ex-presidente dos EUA Joe Biden e o príncipe do Reino Unido William vestiam ternos escuros, mas não necessariamente negros. (ANSA).