Trump lidera evento de homenagem a Charlie Kirk: ‘Gigante de sua geração’

Daniel Cole/Reuters
Donald Trump abraça a viúva de Kirk, Erika Kirk, em evento neste domingo, 21 de setembro Foto: Daniel Cole/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou neste domingo, 21, a perda do líder da juventude conservadora Charlie Kirk em um evento em sua homenagem no estado do Arizona.

“Há menos de duas semanas, nosso país foi privado de uma das figuras mais brilhantes de nossa época”, declarou Trump diante da multidão. “Um gigante de sua geração e, acima de tudo, um marido devoto, pai, filho, cristão e patriota”, disse, referindo-se ao ativista de 31 anos, que morreu assassinado em 10 de setembro.

Trump posou para fotos ao lado da viúva de Kirk, Erika Kirk, que assumirá a liderança da Turning Point USA.

O tributo gerou um nível extraordinário de atenção midiática, comparado até mesmo por alguns meios a um funeral de Estado, para o qual foi mobilizado um forte esquema de segurança.

Antes do amanhecer, milhares de pessoas faziam fila na esperança de entrar no estádio, com capacidade para 63 mil espectadores, onde se celebrava o serviço em homenagem ao líder conservador considerado um impulsionador da reeleição de Trump.

Muitos dos presentes vestiam roupas com as cores vermelho, branco e azul da bandeira americana ou bonés com o icônico slogan de Trump “Make America Great Again” (Façamos a América Grande de Novo).

Kirk, de 31 anos, recebeu um tiro no pescoço em 10 de setembro enquanto falava em uma universidade de Utah como parte de sua popular série de debates públicos.

As autoridades prenderam um suspeito após 33 horas de busca, e a Promotoria solicitou a pena de morte no caso.

O assassinato do líder conservador, fundador do grupo juvenil de direita Turning Point USA, aprofundou ainda mais as acirradas divisões políticas nos Estados Unidos.

As autoridades afirmam que o suposto atirador, de 22 anos, citou como motivo de seu crime o “ódio” que, segundo ele, era alimentado por Kirk, que era um crítico mordaz das pessoas transgênero, dos muçulmanos e de outros.

Kirk utilizava seus milhões de seguidores nas redes sociais, a enorme audiência de seu podcast e suas aparições em universidades para impulsionar Trump entre os jovens e defender uma ideologia política nacionalista e cristã.

Mesmo antes de o suspeito ser identificado ou preso, Trump qualificou Kirk como “mártir da verdade e da liberdade” e culpou seu assassinato à retórica da “esquerda radical”.