Trump diz que 80 mil páginas sobre assassinato de Kennedy serão liberadas nesta terça

Cecil Stoughton/Wikimedia Commons
Encontro entre o presidente americano John F. Kennedy e o chefe de estado da Índia, Sarvepalli Radhakrishnan, no carro presidencial dos EUA em junho de 1963., em Washington D.C. A imagem foi tirada cinco meses antes do assassinato do então presidente americano Foto: Cecil Stoughton/Wikimedia Commons

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que seu governo tornará públicas nesta terça-feira, 18, cerca de 80 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, ocorrido em 1963.

“As pessoas estão esperando por isso há décadas. Vai ser muito interessante”, disse o republicano a repórteres em visitação ao Kennedy Space Center. Em fevereiro, o FBI informou ter encontrado milhares de novos documentos relacionados ao caso.

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A morte de Kennedy

Em novembro de 1963, a limusine conversível presidencial participava de um desfile na cidade de Dallas, no Texas, quando foi atingida por três disparos.

O primeiro foi desviado por uma árvore e ricocheteou no cimento. Os seguintes feriram John Connally, então governador do Texas, e mataram Kennedy. O crime foi registrado pelo cinegrafista amador Abraham Zapruder e se transformou em uma das cenas mais conhecidas da história.

A investigação policial concluiu que o autor dos disparos foi Lee Harvey Osvald, ex-fuzileiro naval e funcionário de um depósito de livros escolares, e que ele agiu sozinho. Osvald foi morto dois dias após o crime pelo dono de uma boate e, desde então, dezenas de teorias sobre o mando do assassinato povoaram a cultura popular americana — parte delas, reproduzida por apoiadores de Trump.

O republicano assinou um decreto durante sua primeira semana no cargo instruindo o governo federal a apresentar um plano para liberar documentos referentes aos assassinatos de Kennedy, assim como do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. e do senador Robert Kennedy, ambos mortos em 1968.