SÃO PAULO, 12 JAN (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso no Texas, próximo ao muro na fronteira com o México, nesta terça-feira (12) e voltou a criticar a invasão do Capitólio dizendo que é “preciso respeitar as tradições e não destruí-las”.   

Criticando o processo de impeachment, que está em debate na Câmara dos Representantes, e afirmando que é preciso ter “cuidado” com o que se deseja, Trump ainda ressaltou que há “risco zero” da 25ª emenda da Constituição.   

A medida, que só pode ser ativada pelo vice-presidente, atualmente, Mike Pence, remove um presidente do cargo por “incapacidade”. Diversos democratas e congressistas republicanos estão pressionando Pence a dizer se vai ou não tomar a decisão de acionar a regra, mas enquanto isso, a Câmara está debatendo a abertura do segundo impeachment do republicano.   

O mandatário ainda disse que esse é um momento de “curar as feridas e ter paz, respeitando os agentes de lei”. Nesse momento, Trump começou a falar sobre as medidas que tomou para evitar a “migração ilegal” e, em tom de desafio, disse que não acredita “que a próxima administração vai derrubar isso aqui”, mostrando o muro.   

– Schumer pede convocação de senadores: Ao mesmo tempo em que Trump discursava, o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, disse que o republicano usou uma “técnica patológica dos piores ditadores” ao culpar “os outros por aquilo que ele causou”, ao falar sobre a invasão ao Capitólio.   

“É Trump que causa raiva, é ele quem provoca divisões. É ele quem fomenta a violência e acusa os outros por isso. Tudo isso é muito vil”, disse o democrata.   

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O senador ainda fez um apelo para que o líder republicano, Mitch McConnell, antecipe as sessões da Casa para votar o impeachment de Trump o quanto antes.   

Sobre a invasão ao Capitólio, o Departamento de Justiça está investigando 170 pessoas e já incriminou 70 pessoas até o momento. (ANSA).   


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