Trump define 8 de maio como ‘Dia da Vitória’ na 2ª Guerra Mundial

O triunfo se deve a “nós, goste ou não”, afirmou, nesta quarta-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao declarar o dia 8 de maio como o “Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial”.

Na Europa Ocidental, o 8 de maio marca a rendição da Alemanha nazista em 1945. A Rússia comemora no dia 9.

Depois de terminadas as hostilidades na Europa, a Segunda Guerra continuou na Ásia até que a rendição do Japão foi assinada em 2 de setembro.

Os Estados Unidos desempenharam um papel crucial nas duas guerras mundiais, nas quais se envolveram militarmente e forneceram ajuda material importante, mas não foram o país que mobilizou mais soldados ou sofreu o maior número de baixas.

“A vitória foi alcançada principalmente graças a nós, goste ou não”, declarou Trump na Casa Branca pouco depois de emitir a proclamação.

“Foram tanques, navios, caminhões, aviões e militares americanos que derrotaram o inimigo há 80 anos nesta semana. Sem os Estados Unidos, a libertação nunca teria acontecido”, acrescentou.

O republicano já havia anunciado sua intenção de criar essa data comemorativa porque, ao contrário de grande parte da Europa, seu país não tinha um dia para celebrar a derrota da Alemanha nazista em 1945.

Trump disse que também planejava estabelecer um “Dia da Vitória” separado para a Primeira Guerra Mundial e atribuiu aos Estados Unidos o mérito de encerrar esse conflito bélico.

“Sem nós, essas guerras não teriam sido vencidas”, afirmou o presidente, que especificou que o 8 de maio não será um feriado.

O dia 11 de novembro é feriado federal nos Estados Unidos em homenagem aos veteranos.

Segundo dados do Museu Nacional da Segunda Guerra Mundial dos Estados Unidos, o país perdeu 416.800 soldados, um pouco mais que o Reino Unido (383.600), mas muito menos que a União Soviética, cujas baixas oscilam entre 8,8 e 10,7 milhões de militares.

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