O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou os “terroristas islâmicos” pelo “massacre”, nesta segunda-feira, de pelo menos nove pessoas em uma feira natalina lotada no centro de Berlim.

Até agora, a polícia alemã apenas apontou para indícios de um possível ataque terrorista ao comentar o incidente em que o motorista de um caminhão invadiu o mercado lotado, produzindo cenas que remeteram ao ataque mortal de 14 de julho passado na cidade francesa de Nice.

“Nossos corações e orações estão com os entes queridos das vítimas do terrível ataque terrorista de hoje em Berlim. Vítimas inocentes foram assassinadas nas ruas quando se preparavam para celebrar a festa de Natal”, declarou Trump em um comunicado.

“O Isis e outros terroristas islâmicos continuamente massacram cristãos em suas comunidades e locais de culto como parte de sua jihad global”, destacou Trump, referindo-se à sigla em inglês do grupo radical Estado Islâmico. O republicano, que será empossado em 20 de janeiro, e é conhecido pela retórica ácida, também prometeu varrer os “terroristas”.

“Estes terroristas e suas redes regionais e mundiais precisam ser erradicados da face da Terra, uma missão que vamos executar com todos os parceiros amantes da liberdade”, acrescentou.

Fazendo uso do Twitter, o meio de comunicação de sua preferência, Trump acrescentou posteriormente: Hoje houve ataques terroristas na Turquia, na Suíça e na Alemanha – e só piora. O mundo civilizado precisa mudar seu pensamento”.

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Em Ancara, um policial matou a tiros o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, em um ataque a sangue frio durante uma exposição de artes, enquanto um homem feriu três pessoas ao invadir um centro de oração muçulmano na cidade suíça de Zurique, aonde entrou atirando.


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