O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repreendeu nesta quarta-feira no Twitter a capitã da seleção americana de futebol, Megan Rapinoe, depois que ela jurou que não visitará a Casa Branca.

Rapinoe, que é uma das jogadoras mais conhecidas da Copa do Mundo Feminina, começou disparando um “obrigado, mas não, obrigado” a uma eventual visita, antes mesmo que Trump tivesse feito um convite.

“Não irei à merda da Casa Branca”, disse em um vídeo na “Eight by Eight”, uma revista de futebol.

Seu comentário, de apenas alguns segundos, se tornou viral nas redes sociais.

Rapinoe não é uma jogadora qualquer, mas um pilar da atual equipe campeã mundial feminina, que vai enfrentar a seleção anfitriã, a França, nas quartas de final na sexta-feira.

Rapinoe também é uma das celebridades abertamente lésbicas de destaque que não hesita em expressar suas opiniões.

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Mas Donald Trump não demorou a responder. “Megan nunca deve faltar com respeito a nosso país, à Casa Branca ou a nossa bandeira, especialmente porque muito já foi feito por ela e pela equipe. Sinta orgulho da bandeira que você carrega”, escreveu o presidente.

Na mesma série de tuítes, Trump disse que até então não havia convidado Rapinoe para a Casa Branca, mas agora convidava toda a equipe, “ganhando ou perdendo”.

“Sou um grande fã da seleção americana e do futebol feminino, mas Megan deveria primeiro GANHAR antes de FALAR! Termine o trabalho!”, disse ele.

A disputa marcou a última politização do que costumava ser uma tradição dos presidentes de convidar atletas vitoriosos à Casa Branca.

A zagueira da equipe, Ali Krieger, manifestou rapidamente apoio a Rapinoe lembrando as várias denúncias de mulheres que garantem terem sido vítimas de assédio sexual de Trump. O presidente já afirmou que as acusações são falsas e que foram feitas por mulheres que buscam extorqui-lo por dinheiro.

“Em relação ao tuíte de hoje do ‘presidente’, sei que as mulheres que você não pode controlar nem apalpar te deixam irritado”, escreveu Krieger. “Não apoio esse governo nem sua luta contra os cidadãos LGBTQ+, os imigrantes e os mais vulneráveis”.

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