O presidente Donald Trump confirmou nesta quinta-feira (10) que o mestre em fabricação de bombas da Al-Qaeda, Ibrahim al-Asiri, morreu há dois anos em uma operação antiterrorista americana no Iêmen.

De nacionalidade saudita, Al-Asiri teria fabricado a chamada “bomba de roupas íntimas” usada em uma tentativa fracassada de abater um avião americano no dia de Natal de 2009.

“Os Estados Unidos continuarão a perseguir terroristas como Al-Asiri até que eles não representem mais uma ameaça a nossa grande nação”, disse Trump em um comunicado.

O texto não especifica o motivo pelo qual Trump está confirmando essa morte neste momento.

A morte de Al-Asiri havia sido relatada pela Defesa dos Estados Unidos e outras fontes em agosto de 2018, mas esta foi a primeira confirmação oficial.

A declaração de Trump não forneceu detalhes sobre a operação em que o terrorista morreu.

As atividades de Al-Asiri mantiveram as companhias aéreas em suspense por anos, às vezes forçando a suspensão de voos transatlânticos.

No bombardeio do dia de Natal, um nigeriano tentou detonar explosivos escondidos em roupas íntimas, durante um voo da Northwest Airlines de Amsterdã para Detroit.

Quando os explosivos não detonaram corretamente, Umar Farouk Abdulmutallab, 23 anos, foi abordado e mantido detido por outro passageiro.