O presidente americano, Donald Trump, concorda que as duas mulheres que acusaram de agressão sexual seu candidato à Suprema Corte testemunhem no Senado na quinta-feira (27) – disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, nesta terça-feira.

Deborah Ramírez, uma colega de universidade do candidato de Brett Kavanaugh, acusou-o de ter se exibido em uma festa na década de 1980 e de tê-la obrigado a tocar em sua genitália.

Hoje, porém, Trump minimizou o valor do testemunho, alegando que ela não tem credibilidade, porque estava “bêbada”.

“A segunda acusadora não tem nada. Ela acha que pode ter sido ele, talvez não”, disse Trump, acrescentando que “ela admitiu que estava bêbada. Ela admite que tem um lapso”.

Essa segunda acusação veio à tona depois que a acadêmica Christine Blasey Ford denunciou outra suposta agressão sexual um pouco antes da universidade.

Em entrevista ao programa “Good Morning America”, da rede ABC, Sarah Sanders disse que a Casa Branca está aberta a incluir a segunda denunciante na audiência na Comissão de Justiça do Senado.

“Certamente, estamos abertos, e esse processo aconteceria na quinta-feira”, afirmou Sarah.

“O presidente foi claro: deixem que elas falem, mas também deixem que o juiz Kavanaugh fale e deixem-no contar sua versão da história, antes de permitirmos que as acusações determinem todo seu futuro”, acrescentou a porta-voz.

Até o momento, o presidente americano, Donald Trump, manteve o apoio a seu candidato.

A Comissão de Justiça do Senado, que examina as candidaturas ao Supremo, ouvirá o testemunho de Ford na quinta-feira.