Prestes a deixar a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão a diversos aliados, entre eles seu ex-assessor e ideólogo da extrema direita americana, Steve Bannon. As informações são da agência Reuters.

No total, 143 pessoas foram “premiadas” pelo indulto presidencial, mas, diferentemente do que se especulava, Trump não concedeu perdão a seu advogado, Rudy Giuliani, nem a membros da sua família ou a ele próprio.

Bannon é acusado de ter participado de uma fraude em uma campanha relacionada à construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México, que era uma promessa de Trump. Ele chegou a ser preso em agosto de 2020, mas acabou liberado após pagar uma fiança de US$ 5 milhões (cerca de R$ 26,8 milhões).

Fundador do Breitbart, um veículo da “alt-right” (direita alternativa, em inglês, que reúne personalidades de extrema-direita e supremacistas brancos), Bannon não chegou a ser condenado ainda e, na prática, o perdão concedido por Trump o livra das acusações de fraude.

Bannon coordenou a campanha de Trump à Casa Branca em 2016, e ocupou o cargo de estrategista-chefe nos primeiros meses de seu mandato.