Trump assina acordo no Egito e cita ‘paz duradoura’ em Gaza

WASHINGTON, 13 OUT (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (13) em uma cerimônia que reuniu dezenas de líderes mundiais em Sharm el-Sheikh, no Egito, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.   

O republicano foi acompanhado por seus homólogos egípcio e turco, Abdel Fattah al-Sisi e Recep Tayyip Erdogan, respectivamente, e pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani. Os quatro foram os líderes que intermediaram o acordo de paz.   

“Este é um dia incrível para o Oriente Médio. Levamos três mil anos para chegar aqui. O que conquistamos juntos nestes últimos dias mudará a história e será lembrado para sempre”, disse Trump durante a Cúpula da Paz.   

O americano acrescentou que os primeiros passos em direção à paz “são sempre os mais difíceis”. Além disso, destacou que o foco, a partir de agora, é caminhar rumo “a uma paz grandiosa, gloriosa e duradoura”.   

“Este é o dia pelo qual as pessoas nesta região e em todo o mundo trabalharam, lutaram, esperaram e rezaram. Com o acordo histórico que acabamos de assinar, as preces de milhões de pessoas finalmente foram atendidas. Juntos, alcançamos o impossível”, acrescentou.   

Trump também afirmou que o acordo assinado no Egito estabelecerá um “novo começo para todo o Oriente Médio”, além de abrir a possibilidade de “construir uma região forte, estável, próspera e unida, rejeitando o caminho do terrorismo de uma vez por todas”.   

“Mostramos como isso [a paz] é possível: com nações responsáveis deixando de lado suas diferenças, buscando um terreno comum e construindo um mundo melhor para todos nós. Pela primeira vez em nossas vidas, temos uma oportunidade única de deixar para trás velhas rixas e ódios amargos, e declarar que nosso futuro não será governado pelas lutas das gerações passadas”, comentou o magnata, acrescentando que a reconstrução de Gaza será a “parte mais fácil” do processo.   

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi convidado a participar do evento, mas recusou o convite, alegando que o encontro ocorre em meio a um importante feriado judaico. (ANSA).