Nesta terça-feira (26), Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, anunciou que pretende lançar um serviço de streaming de vídeo para “competir com a programação criada pela ‘Big Tech’ e ‘Big Media'”. O anuncio foi feito pela empresa Trump Media & Technology Group e denuncia a “censura” e “corrupção” das redes sociais.

“Esta nova era de censura é um desastre para o nosso país”, disse Donald, explicando que perante este problema “percebeu que para restaurar a liberdade de expressão é necessário entrar no mercado de uma nova grande plataforma”.

De acordo com ele, seu serviço de streaming é uma “Big Tent”, na qual serão convidados expoentes de todas as partes e não haverá algoritmos ou manipulação política. “Na semana passada criei uma empresa para desafiar o domínio da Big Tech e da Big Media. Hoje quero explicar a vocês por que faço isso. Isso não é apenas política para mim, é para salvar o país”, comentou Trump.

Em seu pronunciamento, o ex-presidente republicano explicou ainda como a censura agressiva da Big Tech e a cultura de cancelamento “não são apenas antiamericanas e têm consequências reais no mundo”. “Daí a necessidade de criar uma nova plataforma. Provavelmente sou o único na América com recursos, experiência e vontade para isso. Para desafiar a censura, estamos criando ‘Big Tent’, que será gratuita, vibrante e diversa como a América”, afirmou.

“O Truth Social é apenas o começo dos nossos planos. O Trump Media and Technology Group também lançará um serviço de streaming de vídeo on demand que compete com a programação cada vez mais ‘acordada’ e politizada de ‘entretenimento'”, acrescentou.

Para Trump, “não se pode confiar em um pequeno grupo de pessoas poderosas que pensam o mesmo e que esperam silenciar todos os que pensam de forma diferente”. “Estou determinado a quebrar seu domínio sobre mídia, tecnologia e entretenimento”, finalizou.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Donald está banido das redes sociais, como Facebook e Twitter, após a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, no dia 06 de janeiro.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias