O presidente Donald Trump anunciou que fará um pronunciamento à nação na quarta-feira (17), em um discurso televisivo em horário nobre, e destacou que tem sido “um grande ano” para os Estados Unidos desde o seu retorno ao poder, em janeiro.
“Meus compatriotas: amanhã à noite farei um discurso à nação, ao vivo da Casa Branca, às 21h [horário da Costa Leste dos Estados Unidos, 23h no horário de Brasília]. Espero ‘vê-los’ lá”, disse o mandatário nesta terça-feira em sua plataforma Truth Social.
“Tem sido um grande ano para o nosso país, e o melhor ainda está por vir!”, acrescentou.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou à Fox News que o discurso de Trump tratará de imigração e economia.
“Ele falará ao país sobre seus feitos históricos deste ano” e “vai revelar algumas decisões que serão tomadas no próximo ano”, disse.
A visão decididamente positiva do presidente americano e da Casa Branca contrasta com a inquietação nas pesquisas de opinião sobre o custo de vida no país.
A decepção dos americanos com a política econômica de Trump, baseada nas tarifas em grande parte, preocupa os republicanos, a menos de um ano das eleições legislativas de meio de mandato.
Alguns conservadores pedem que o presidente se concentre mais nos assuntos internos.
Trump, após um comício na semana passada no estado da Pensilvânia, estará na sexta-feira na Carolina do Norte para tentar mobilizar eleitores.
O vice-presidente J.D. Vance, que esteve nesta terça na Pensilvânia, pediu aos americanos que tenham paciência, atribuindo a responsabilidade pelo alto custo de vida ao democrata Joe Biden, antecessor de Trump.
Os eleitores “sabem que Roma não foi construída em um dia. Sabem que o que Joe Biden quebrou não será consertado em uma semana”, disse. “Precisamos perseverar. Precisamos continuar trabalhando para trazer bons empregos e dinheiro para os Estados Unidos”, acrescentou Vance.
Foram divulgados justamente nesta terça dados de emprego nos Estados Unidos e eles não foram positivos para a Casa Branca.
Em novembro, o mercado de trabalho deu novos sinais de enfraquecimento, com um aumento da taxa de desemprego para 4,6%, a mais alta em quatro anos, informou o Departamento do Trabalho.
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