WASHINGTON, 7 JUL (ANSA) – O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (7) um processo judicial conjunto contra o Facebook, Google e Twitter, alegando ser vítima de censura.   

A ação coletiva também tem como alvo os CEOs das empresas tecnológicas que “implementam uma censura ilegal e inconstitucional” e “silenciam vozes conservadoras”, segundo o republicano.   

“Hoje, junto com o America First Policy Institute, estou apresentando como seu representante principal um grande processo coletivo contra os grandes gigantes da tecnologia, incluindo Facebook, Google e Twitter, assim como seus diretores executivos, Mark Zuckerberg, Sundar Pichai e Jack Dorsey”, disse Trump em seu clube de golfe de Bedminster, Nova Jersey.   

O ex-presidente está intensificando sua batalha com as companhias após ter sido banido das plataformas em janeiro, depois de denunciar uma suposta fraude eleitoral e incitar à violência, o que culminou na invasão do Congresso americano.   

O Twitter retirou permanentemente a conta de Trump, com quase 89 milhões de seguidores, do ar dois dias depois do incidente.   

Já o Facebook inicialmente o restringiu de fazer novas publicações em suas páginas e também no Instagram. No entanto, em junho, anunciou o bloqueio dos perfis até janeiro de 2023.   

Durante a coletiva, Trump classificou seu processo de “um desenvolvimento muito bonito para a liberdade de expressão”.   

Além disso, ele protestou contra as empresas e os democratas, os quais acusou de defenderem a desinformação.   

“Estamos exigindo o fim do banimento das sombras, o fim do silenciamento e o fim da lista negra, banimento e cancelamento que você conhece tão bem”, disse ele.   

Até o momento, nenhuma das empresas de tecnologia citadas respondeu ao processo, que foi aberto a um tribunal federal na Flórida. (ANSA)