A 59ª Vara do Trabalho de São Paulo confirmou que vai até as 14 horas desta sexta-feira o prazo-limite para o recebimento de propostas de interessados na compra do terreno onde está localizado o estádio do Canindé. Apesar da confirmação do órgão, o presidente da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, confirmou à reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que ainda aguarda resposta ao pedido do clube para suspensão do leilão.

O argumento da Lusa é que o terreno vale muito mais do que o preço estipulado pela Justiça. O lance mínimo para aquisição na Fidalgo Leilões é de 60% do valor de mercado, cerca de R$ 74 milhões. Um perito judicial, contratado pelo clube, avaliou que o terreno vale R$ 360 milhões. Estratégia similar foi utilizada pela Portuguesa para suspender o primeiro leilão, que aconteceria em 7 de novembro.

O terreno mede 42.350 metros quadrados. A área engloba metade do estádio da Portuguesa – o restante pertence à Prefeitura de São Paulo -, o que pode atrair interessados em obter o bem, pelo seu alto potencial construtivo. O dinheiro do leilão será utilizado para quitar dívidas da Portuguesa de R$ 47 milhões (valor não atualizado) em favor do ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos, além de outros seis credores trabalhistas, entre eles o atacante Ricardo Oliveira, atualmente no Santos.