QUITO, 28 JUL (ANSA) – Um tribunal de Pichincha, no Equador, retirou a cidadania do país concedida ao fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, em 2017.
A decisão foi tomada a pedido do próprio Ministério das Relações Exteriores do Equador, mas ainda cabe recurso. O motivo para a revogação é que o australiano teria passado informações falsas em seu pedido de naturalização.
“Pode ter havido irregularidades na concessão da cidadania a Assange, mas vamos apelar”, disse o advogado do ativista, Carlos Poveda.
Assange viveu refugiado na Embaixada do Equador em Londres durante sete anos, mas agora está preso em uma penitenciária de segurança máxima no Reino Unido e aguarda a conclusão de um processo de extradição para os Estados Unidos.
O pedido do governo americano foi negado em primeira instância, porém os EUA recorreram. Assange é acusado de conspiração e espionagem por ter obtido – com a ajuda da ex-militar Chelsea Manning – e publicado documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos. (ANSA).