NOVA YORK, 11 OUT (ANSA) – Um juiz de Nova York, nos Estados Unidos, rejeitou nesta quinta-feira (11) uma das seis acusações de agressão sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.   

A decisão é baseada em novas evidências e, segundo os promotores, o depoimento da atriz Lucia Evans, que alegou ter sido coagida a praticar sexo oral no produtor, em 2004, divergia com o que disse uma testemunha à Justiça. De acordo com o jornal “New York Post”, a relação sexual entre Evans e o produtor teria sido consensual. Isso teria sido comprovado com o vazamento de uma mensagem do computador da atriz, na qual ela admite o caso.   

O advogado de defesa do produtor, Benjamin Brafman, afirmou que Evans mentiu tanto em seu depoimento à Justiça quanto ao artigo do jornal “New Yorker”. Por isso, ela deveria ser processada por falso testemunho. Além disso, ele disse que irá pedir a retirada de todas as denúncias contra seu cliente.   

Mesmo com esta anulação, Weinstein ainda terá que responder a mais cinco acusações de violência sexual envolvendo outras duas mulheres. Ele, por sua vez, nega todas as denúncias. Evans é uma das estrelas que impulsionou o movimento #MeToo, após o escândalo publicado pelo jornal norte-americano “The New York Times” que mudou Hollywood com o estouro de denúncias de estupros e assédios sexuais. (ANSA)