Um Tribunal Nacional de Primeira Instância em Assuntos Civis da Argentina decidiu nesta quinta-feira que o corpo do ídolo argentino Diego Maradona “deve ser conservado” para o caso de o DNA precisar ser utilizado em alguma ação de paternidade. Enterrado em Buenos Aires no dia 26 de novembro, o eterno camisa 10 da seleção argentina deve ter a herança disputada por até 11 filhos, dos quais somente cinco foram reconhecidos.

Apesar de o advogado de Maradona, Matías Morla, ter declarado que existem amostras do DNA do craque guardadas, o tribunal argentino determinou que o corpo não deverá ser cremado. A decisão traz ainda um outro detalhe. Uma das possíveis filhas de Diego Maradona, Magalí Gil, de 25 anos, realizou um pedido formal para reconhecimento da paternidade. “A sra. Gil pede que um estudo seja realizado … e que para esse fim o Ministério Público em exercício envie uma amostra de DNA”, diz o texto.

O camisa 10 foi vítima de uma parada cardiorrespiratória em 25 de novembro, quando estava em casa. Maradona tem cinco filhos reconhecidos, com quatro mulheres. Com a primeira esposa, Claudia Villafañe, ele teve Dalma e Gianinna. Já em 2013 nasceu Diego Fernando, filho de Verónica Ojeda. Em 2014, o argentino assumiu oficialmente mais uma filha, Jana, nascida em 1996 e fruto do relacionamento com a italiana Valeria Sabalain. Já em 2016, em outro reconhecimento judicial, o camisa 10 confirmou ser pai do italiano Diego Sinagra Maradona.

Tramitam na Justiça da Argentina mais seis processos de paternidade sobre Maradona. Esses pedidos são dos cubanos Javielito, Lu, Johanna e Harold, e dos argentinos Santiago Lara e Magalí Gil. Todos têm idades entre 19 e 24 anos. Além das mães de seus filhos, Maradona também teve um relacionamento com a jornalista Rocío Oliva. Os dois se separaram em 2019, após seis anos juntos.


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