A Polícia Civil de São Paulo acredita que Solirano de Araújo Sousa, de 48 anos, conhecido como “maníaco do carro”, pode ter sido morto pelo “tribunal do crime”. O homem, acusado de atacar ao menos sete mulheres e tentar arrastá-las para dentro de seu carro, um Fiat Uno, na zona leste da capital paulista, está foragido desde quinta-feira, 19.

Em entrevista à “CNN Brasil”, Ricardo Salvatori, delegado responsável pelo caso, informou que a possibilidade não é descartada pelas autoridades. O “tribunal do crime” seria organizado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) e responsável por aplicar penas a indivíduos que cometam delitos não admitidos pela facção, como importunação sexual e abuso.

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A Polícia Civil divulgou a identidade e imagens do “maníaco do carro” ainda na quinta-feira, após o início das investigações. Desde então, o homem segue foragido. Imagens de câmeras de segurança mostram Solirano abordando mulheres e tentando forçá-las a entrar em seu Fiat Uno de cor prata.

'Maníaco do carro': homem é procurado após atacar mulheres na zona leste de SP
Homem conhecido como ‘maníaco do carro’ ou ‘maníaco do boné vermelho’ é procurado pela polícia (Crédito:Reprodução)

O primeiro caso que veio à tona foi de uma adolescente, de 16 anos, que relatou ter sido atacada em frente de uma escola na rua Manuel Onha, na Vila Oratório. O homem a abordou, teria anunciado roubo e a ameaçado, porém ela conseguiu escapar.

Os ataques ocorreram em pontos diferentes da zona leste. Ele tentava agarrar as mulheres e arrastá-las para dentro de um Uno prata sem placas. O veículo usado por Solirano foi localizado pela polícia.

Após a repercussão do ocorrido nas redes sociais, outras mulheres relataram terem sido vítimas do homem e algumas delas chegaram a registrar boletim de ocorrência.

Como denunciar caso de violência

Ao presenciar um episódio de violência, ligue para o 190 e denuncie. Caso tenha informações sobre o suspeito, pode acionar o 181 – Disque Denúncia, que não exige identificação.

Também é possível realizar denúncias pelo 180 (Central de Atendimento à Mulher) e o Disque 100 (voltado para violação aos Direitos Humanos).