Um contrato de R$ 11 milhões firmado entre uma empresa do influenciador Whindersson Nunes e a Secretaria de Educação do Piauí está sendo investigado pelo Tribunal de Contas local por favorecimento indevido. De acordo com a coluna Andreza Matais, do Metrópoles, o acordo teria acontecido sem licitação.
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Assinado em 19 de agosto de 2024, o contrato diz respeito ao fornecimento de materiais e treinamento para o ensino de robótica na rede pública do Piauí, por meioda empresa do humorista, a Tron Atividades de Apoio à Educação Ltda.
Segundo a publicação, a representação do Tribunal de Contas afirmou que a Secretaria favoreceu indevidamente a companhia de Whindersson, visto que o acordo foi feito sem licitação, apesar de existirem outras empresas aptas a prestar o mesmo serviço.
Assinado previamente sob o valor de R$ 4,99 milhões, o contrato foi editado e atualmente vale R$ 11 milhões, com validade até agosto de 2026.
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“A ausência de licitação violou os princípios de isonomia e competitividade, contrariando a Lei Federal de Licitações e Contratos (Lei 14.133/2021)”, diz um trecho do relatório do Tribunal de Contas do Piauí.
A defesa de Whindersson afirmou ao portal que ele “atua exclusivamente como embaixador institucional do Método TRON, limitando-se à promoção e divulgação de seus benefícios” e que “não possui qualquer participação societária, ingerência administrativa, gerencial ou deliberativa” com a firma do Piauí.
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