Uma decisão da Vara Criminal de Suzano decidiu soltar três homens com participação no massacre da escola Raul Brasil de Suzano, na Grande São Paulo. Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos deixaram a penitenciária 2 do Tremembé nesta quinta-feira (13), conforme apuração do portal G1.

Ambos foram libertados por meio de um alvará de soltura por concessão de liberdade provisória, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram que o trio ajudou os assassinos a cometerem o massacre na escola paulista, pela venda do revólver utilizado no ato e das munições.

Julgados nesta quinta-feira (13), Geraldo e Cristiano foram condenados a quatros anos de reclusão. Entretanto, a pena foi convertida em restrição de direitos.

Já para Adeilton, o juiz responsável pelo caso determinou que o suspeito seja julgado novamente. Ele tem o direito de recorrer em liberdade.

Ainda de acordo com apuração do portal, a mesma decisão ainda absolveu Márcio Germano Masson, conhecido como “Alemão”, da acusação de venda de armas.

Massacre

Os assassinos Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, invadiram a escola Raul Brasil, em Suzano, em 13 de março de 2019. Armados, a dupla matou sete pessoas, das quais cinco alunos e duas funcionárias da instituição.

Após as mortes na unidade de ensino, um dos assassinos atirou no parceiro e depois suicidou-se. Minutos antes do massacre, os dois que eram ex-alunos da escola, também mataram o dono de um comércio na região.