Três pessoas estão sendo interrogadas no âmbito da investigação dos atentados que deixaram quatro mortos em balneários da Tailândia, informou a polícia neste domingo, indicando que privilegiava a pista “política”.
“Duas pessoas foram detidas depois de ser interrogadas em Hua Hin”, balneário atingido por quatro explosões que provocaram a morte de duas pessoas, disse à AFP o porta-voz da polícia, Piyapan Pingmuang.
O porta-voz se negou a utilizar a palavra “suspeitos” para se referir aos detidos.
“Outra pessoa está detida em Nakhon Si Thammarat”, sul do país, acrescentou.
Segundo a imprensa local, o indivíduo interrogado em Nakkon Si Thammarat é um ativista do movimento Camisas Vermelhas que apoia os ex-primeiros-ministros Thaksin e Yingluck Shinawatra.
A polícia não confirmou estas informações até o momento.
“Trabalhamos atualmente com base nas evidências que os suspeitos carregam”, aparentemente há “um vínculo com a política”, disse o porta-voz policial.
“Nossa investigação avança. Sabemos quem está por trás” desta série de explosões de bombas de fabricação caseira, acrescentou.
“Reafirmo que se trata de sabotagem local, não de atos terroristas. Não temos terrorismo na Tailândia”, afirmou o porta-voz.
Na quinta e sexta-feira passada, 11 bombas explodiram em cinco províncias do sul da Tailândia, deixando quatro mortos e muitos feridos.
Entre os feridos há dez turistas estrangeiros.