Três das cinco atividades de serviços registraram perdas em fevereiro de 2021 em relação a fevereiro de 2020, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume do setor de serviços recuou 2,0%, a 12ª taxa negativa consecutiva, mas a menos intensa desse período. Apenas 38,0% dos 166 tipos de serviços investigados registraram crescimento.

Os serviços prestados às famílias recuaram 28,1% em fevereiro ante fevereiro de 2020, a influência negativa mais relevante sobre a média global no mês. Houve queda na receita das empresas dos ramos de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico.

Os demais recuos ocorreram nos segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,2%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,5%).

O recuo nos serviços profissionais, administrativos e complementares foi puxado pelas agências de viagens; administração de programas de fidelidade; soluções de pagamentos eletrônicos; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; locação de automóveis; consultoria em gestão empresarial; e limpeza de edifícios.

Nos transportes, a queda é explicada pelas empresas de transporte aéreo, rodoviário coletivo e metroferroviário (todos de passageiros); estacionamento de veículos; concessionárias de rodovias; e transporte marítimo de longo curso.

Por outro lado, houve avanços em fevereiro nas atividades de informação e comunicação (2,7%) e de outros serviços (1,2%).

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Em informação e comunicação, a melhora foi impulsionada pelos ramos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

Nos outros serviços, o aumento foi puxado por materiais plásticos; corretoras de títulos e valores imobiliários; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades de apoio à produção florestal; e administração de fundos por contrato ou comissão.


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