Um casal e seu filho morreram, nesta terça-feira (5), em um bombardeio israelense contra uma casa em Hula, cidade do sul do Líbano que faz fronteira com Israel, ao que o Hezbollah respondeu atacando alvos civis no norte do país vizinho.

“Os três civis – Hasan Hussein, sua mulher, Ruwaida Mustafa e seu filho de 25 anos, Ali Hussein – morreram no bombardeio inimigo que atingiu uma casa de três andares em Hula”, informou a agência oficial libanesa ANI, acrescentando que as operações de buscas sob os escombros continuam.

Desde que começou a guerra em Gaza entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, o Hezbollah libanês ataca quase que diariamente posições militares israelenses na fronteira, em apoio aos palestinos.

Israel responde com bombardeios contra posições do Hezbollah e operações contra dirigentes do movimento islamista.

Pouco após o ataque em Hula, o Hezbollah afirmou ter lançado, à noite, “dezenas de foguetes” em direção a Israel, concretamente contra o kibutz de Kfar Blum, a 6 km do ponto fronteiriço mais próximo, e ter “tomado como alvo” um edifício na cidade de Kiryat Shemona.

O movimento libanês diz agir “em resposta aos ataques israelenses contra moradias civis, especialmente o ataque contra a cidade de Bint Jbeil”. Nesta terça, o Hezbollah também reivindicou ataques contra posições militares israelenses na fronteira.

Na véspera, uma pessoa morreu no norte de Israel por disparos feitos do Líbano, segundo o Exército israelense.

Três socorristas vinculados ao Hezbollah morreram no sul do Líbano em um bombardeio israelense, segundo o movimento islamista.

O enviado americano Amos Hochstein, que viajou a Beirute para tentar reduzir a tensão entre os dois países, declarou que a única via para pôr fim aos confrontos transfronteiriços é uma solução diplomática.

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