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Letícia Rodrigues, atriz que deu vida à personagem Sandrão em “Tremembé” usou seu perfil no X para publicar um desabafo sobre a repercussão da produção: “Eu acho tão importante todos os debates em torno da nossa série. Mas ser absolutamente excluída e meu nome totalmente ignorado é frustrante.”
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“Não só nesse vídeo, são dezenas de veículos. Faz parte, mas sendo artista independente na luta há 17 anos, tem dias que dói um pouco”, continuou a atriz, sem, porém, especificar a quais materiais se refere.
Letícia fez a postagem como resposta a um vídeo da influenciadora Lorelay Fox, em que constam na miniatura as imagens de Marina Ruy Barbosa (Suzane Von Richtofen na série), Carol Garcia (Elize Matsunaga) e Kelner Macêdo (Christian Cravinhos).
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No material, Fox diz que “Tremembé” conta com uma “interpretação ótima” da personagem Sandrão, mas confunde o nome da atriz com “Regina Ruiz”, nomes do meio de Sandrão na vida real.
Letícia Rodrigues já havia reclamado sobre as críticas que recebeu por conta de sua atuação anteriormente. “Ninguém está satisfeito. Ou eu sou muito magra para a personagem, ou minha voz não combina, ou sou caricata”, escreveu. Posteriormente, porém, a artista deletou a postagem.
Letícia Rodrigues caracterizada como Sandrão em ‘Tremembé’
Tremembé: presídio dos famosos
A série “Tremembé“, disponível no Prime Video, destaca a penitenciária paulista conhecida como “presídio dos famosos”, para onde são enviados presos de grande notoriedade midiática, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni.
O complexo reúne cinco unidades prisionais, sendo a mais conhecida a P2 de Tremembé, construída em 1948 e destinada a receber “presos especiais” desde 2002. A transferência desses detentos para Tremembé ocorreu após a desativação do Carandiru, quando a Secretaria da Administração Penitenciária decidiu concentrar ali condenados que poderiam correr risco de vida em presídios comuns.
Segundo Ullisses Campbell, autor dos livros que inspiram a série, Tremembé abriga principalmente pessoas que cometeram crimes brutais contra familiares e que não sobreviveriam em unidades prisionais tradicionais — característica que consolidou sua reputação como a prisão dos casos mais notórios do País.