A Chapecoense não superou apenas o Marcílio Dias nas seminais para chegar à sexta final seguida no Campeonato Catarinense. O time do técnico Mozart Santos também soube driblar a maratona de jogos. Foram 16 partidas, contando as duas anuladas contra o Hercílio Luz pelas quartas de final, desde a volta do futebol em Santa Catarina em 11 de março.

“Estamos numa sequência grande de jogos e iremos permanecer nela. Serão ainda 14 jogos em oito semanas, por isso não tem como manter um nível físico como o futebol exige. Eu vejo o futebol diferente do que 11 titulares, principalmente com um grupo homogêneo que tenha na mão”, ponderou o treinador alviverde.

Com gol de Perotti, aos 47 minutos do segundo tempo, a Chapecoense empatou com o Marcílio Dias por 1 a 1, na quarta-feira, na Arena Condá, em Chapecó (SC), e fez valer a vantagem construída no primeiro jogo (4 a 1, em Itajaí) para voltar a decidir o título estadual.

“Depois do resultado no jogo de ida, nós criamos um ambiente de final, mas o ser humano tende a baixar a guarda. Minha preocupação era essa, mas a postura foi muito boa. Criamos boas chances no primeiro tempo, no segundo não criamos, mas controlamos a bola e fomos premiados com o gol do Perotti”, disse Mozart.

Dona de sete títulos, a Chapecoense, nesses últimos cinco anos, foi campeã em 2016, 2017 e 2020 e bateu na trave em 2018 e 2019. As outras conquistas do time de Chapecó foram em 1977, 1996 e 2007.

Na final, a Chapecoense reencontrará o algoz de 2019, o Avaí, que chegou à final ao vencer o Brusque por 1 a 0. O primeiro jogo da decisão será neste domingo, às 16 horas, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. Na próxima quarta-feira, a Arena Condá receberá a finalíssima. A equipe de Chapecó tem campanha superior à do rival.