Quase todas as mulheres já sofreram ou sofrem de infecção urinária, problema comum entre o gênero por motivos relacionados à anatomia feminina, que favorece a proliferação de bactérias na uretra. Normalmente, quando isso ocorre, médicos receitam o uso de antibióticos, mas esse método desagrada muitas pacientes, conforme retratou um estudo publicado pelo “The Journal of Urology”.
+ 5 atitudes simples e essenciais para cuidar muito bem de si mesma
+ Uma dieta baseada em plantas faz bem ao coração? Veja o que diz a ciência
A pesquisa observou 29 mulheres que sofreram de infecções do trato urinário (ITUs) cerca de duas vezes a cada seis meses ou três vezes em um ano. Durante o estudo, as participantes puderam expor suas experiências no assunto e demonstraram temer os efeitos adversos dos antibióticos, declarando que ficam frustradas com a assistência médica que não se preocupa em dar opções alternativas de tratamento e prevenção.
“Uma vez que já existe um tratamento comum para as ITUs – antibióticos – muitos médicos não veem necessidade de fazer qualquer coisa diferente”, disse um dos autores do estudo, Ja-Hong Kim. Ainda de acordo com ele, o medicamento nem sempre é a melhor opção, pois também pode acabar com as “bactérias boas” do organismo, os probióticos.
As opções naturais têm se destacado entre as mulheres. O suplemento de cranberry é um dos grandes aliados para prevenir e tratar infecções urinárias, com ação comprovada cientificamente. Outro elemento natural muito utilizado é o probiótico, presente em iogurte natural, kefir, leite e levedura natural, por exemplo. Chás também são bem aderidos, entre eles: cavalinha, alho e gengibre, e dente de leão. Além dessas opções, algumas ações de cuidado básico com a saúde são benéficas, como beber no mínimo dois litros de água por dia e urinar após a relação sexual.
Segundo Ja-Hong Kim, estão surgindo estudos que trazem novidades otimistas sobre a utilização de testes rápidos para tratar as infecções do trato urinário. Além disso, outros estudos buscam a relação entre o microbioma vaginal e bexiga neurogênica.