Ei, presta bem atenção no que eu vou te falar… Se você estiver passando pela Avenida Mem de Sá, próximo ao número 236, corra para o outro lado da calçada! Isso se você não quiser passar pelo risco de levar com um reboco na cabeça…

O casarão, assim como tantos outros no centro do Rio, está caindo aos pedaços! E o pior disso tudo: Tem gente que ainda invade o local pra morar.

A gente sabe da necessidade de moradia de várias famílias, mas viver num local desses não tem cabimento!

O risco do edifício vir abaixo é gigante! Vão esperar acontecer alguma tragédia, como a Muzema, para procurar os culpados? Por que não achar a solução agora? É tão difícil assim?

“A gente sabe do risco que corre, mas vai fazer o quê? É melhor do que viver na rua passando frio”, relata uma moradora do prédio invadido que não quer se identificar.

Não dá pra perder tempo! Enquanto a gente não pensar em política de prevenção, vai continuar chorando pelas futuras vítimas. Tudo bem que exista questão de tombamento, exige burocracia sobre reformas, mas numa situação como essa o único jeito é lacrar e salvar as vidas que estão ali dentro. Bora agir!

A coluna entrou em contato com a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, que informou que o imóvel foi interditado após a análise técnica visual constatar rachaduras, infiltrações, quedas de revestimento, afundamento de pisos e escadas e dano no telhado e na fachada. O órgão encaminhou a questão à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos para atendimento às famílias, além da Secretaria de Urbanismo, para avaliação estrutural do prédio e providências.

Até o fechamento dessa coluna, as secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos e de Urbanismo não enviaram resposta.

Depois não adianta chorar, viu?

3,2,1… É DEDO NA CARA!