Os trabalhadores dos três poderosos sindicatos da mina de Chuquicamata, localizada no norte do Chile, rejeitaram uma proposta da Codelco, a maior empresa de cobre do mundo, e decidiram continuar a greve que começou há 10 dias.

Os sindicatos, que reúnem cerca de 3.200 trabalhadores de Chuquicamata, convocaram uma votação no sábado para responder à proposta lançada na terça-feira pela Codelco, que incluía um bônus de cerca de US$ 20 mil, reajuste salarial de 1,2% e melhorias no plano de aposentadoria dos trabalhadores, como uma indenização especial e mais benefícios de saúde.

Na votação, 1.511 trabalhadores rejeitaram a oferta, enquanto 1.225 votaram a favor, de acordo com a mídia local.

A Codelco, a mineradora estatal chilena responsável por 9% da oferta mundial de cobre, disse que a proposta é “a oferta final” e “representa o maior esforço que a administração pode fazer dentro da estrutura da negociação coletiva regulada”.

Agora, os trabalhadores vão continuar com a greve e, dentro de uma semana, quem quiser poderá deixar o desemprego, segundo as leis chilenas.

Chuquicamata, localizada no deserto de Atacama, é a maior mina a céu aberto do mundo. Ela emprega cerca de 4.300 mineiros e produz cerca de 320.000 toneladas métricas (TMF) por ano, tornando-se a terceira mina mais importante da Codelco.

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