“Pau que nasce torto, morre torto”, e poucas vezes vi o ditado ser desmentido. Aliás, tendo a considerar a sabedoria popular uma espécie de oráculo, pois raramente me decepciona.

Políticos são, em maioria absoluta, mentirosos. Um teste genético nessa turma irá identificar um gene comum à espécie. No DNA da categoria, há uma espiral semelhante ao nariz do Pinóquio. Eu juro!!

Neste sentido, Lula da Silva, sem a menor sombra de dúvida, é um dos expoentes, seja pela antiguidade da prática, quantidade de lorotas ou mesmo a “qualidade” (negativamente falando, é claro) das gomas.

O chefão petista, inclusive, confessa com orgulho seus feitos, como quando mentiu a governantes estrangeiros sobre a quantidade de crianças famintas no Brasil: “eu mentia mesmo; falava números que não existiam”.

Como a idade não o melhorou, ou não o tornou menos mentiroso, mandou ver na bravata: “no Brasil, aquela meninada que trabalha de moto, bicicleta, usa fraldão porque não tem banheiro para ir”, disse recentemente nos EUA.

Bem, a despeito das condições de trabalho dos entregadores de aplicativos, uma coisa eu garanto: nenhum usa fraldão. É mentira – mais uma! – da “alma mais honesta deff paíff”. Como mentira, aliás, é o tal auto concedido título.

Lula não muda de cor ao rebaixar o Brasil e propagar uma situação que não encontra qualquer respaldo na realidade, apenas para tentar fazer valer suas crenças retrógradas sobre as relações de trabalho contemporâneas.

Com isso, não apenas não contribui para o debate como, mais uma vez, demonstra falha de caráter. O presidente mente para não reconhecer o êxito – ainda que com muitos e grandes problemas – das novas tecnologias.

Uber, Ifood e outras plataformas por aplicativos trouxeram, ao final das contas, mais ganhos que perdas. Quem disse? Os próprios profissionais do setor, ué. São eles (54%) que aprovam o próprio sistema de trabalho.

Ao invés de mentir descaradamente, o presidente poderia propor melhorias nas relações comerciais entre empresas e autônomos. Mas aí, Lula não seria Lula. Afinal, mentir e posar de “pai dos pobres” será sempre, para ele, a melhor solução. Até porque, ainda hoje, mais de 50 milhões de brasileiros acreditam no que ele diz.