A Toyota Motor anunciou nesta quinta-feira que enfrentava problemas adicionais na produção. A pausa informada pela empresa não ocorre apenas pela carência de semicondutores, questão que ameaça o setor automobilístico por mais de um ano, mas foi atribuída à falta de partes de automóveis, causada por novas restrições diante da covid-19 na Ásia.

Investidores não pareciam surpresos. A ação da empresa operava em alta de 2,3% no exterior e o papel já subiu quatro pregões consecutivos. Os investidores estão acostumados a pausas na produção de automóveis e mais concentrados na aparente melhora no conflito Rússia-Ucrânia, que ajudou o S&P 500 a subir 2,2% na quarta-feira.

A notícia sobre a produção afeta o período entre abril e junho da companhia. A montadora espera que sua produção global em abril seja de cerca de 750 mil unidades, um corte de cerca de 150 mil unidades ante a projeção anterior.

Em comunicado, a empresa informa que a média de veículos produtivos ao mês entre abril e junho deve ficar em cerca de 800 mil unidades. “Além da carência de semicondutores, a disseminação da covid-19 e outros fatores dificultam avaliar vários meses adiante, e existe a possibilidade de que a produção seja menor”, afirma.

Em 2021, a Toyota produziu quase 7,6 milhões de veículos, quando em 2020 havia produzido 8,9 milhões. A falta de chips foi o grande motivo para uma produção menor em 2021. No ano atual, a empresa deve entregar 8,3 milhões de unidades.

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