PARIS, 13 SET (ANSA) – A Torre Eiffel, o monumento mais visitado do mundo, apagará suas luzes mais cedo para economizar energia em meio à crise no setor que afeta a França e os demais países europeus. Com isso, a estrutura terá suas 20 mil lâmpadas apagadas pouco antes da meia-noite, por volta das 23h45, ao invés da 1h.
Apesar de ser uma atitude mais simbólica do que efetiva, já que o período de iluminação noturna representa apenas 4% de todo o consumo elétrico da Torre, a medida faz parte do esforço nacional para evitar um racionamento intenso de energia.
Por todo o país, prédios públicos também anunciaram medidas semelhantes e, com exceção de alguns grandes monumentos, apagam suas luzes mais cedo para evitar desperdícios. Só a cidade de Lille, no norte do país, estima economizar 170 mil kWh por ano com a decisão.
A crise energética se intensificou com o andamento da guerra da Ucrânia e as sanções impostas pelos europeus contra a Rússia.
Além das punições financeiras, os países da União Europeia estão diversificando seus fornecedores de gás natural para reduzir ao máximo a dependência dos combustíveis fósseis russos.
Como resposta, a principal estatal do gás de Moscou, a Gazprom, tem feito grandes cortes ou até interrupção no fornecimento via gasoduto Nord Stream 1 para os europeus para pressionar a retirada das sanções.
Recentemente, o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo para que o país tenha uma “sobriedade energética” para enfrentar esse momento de preparação para o inverno quando há um natural aumento no consumo de energia para a calefação. (ANSA).