Atual bicampeã do mundo, maior campeã olímpica e invicta há 44 partidas. A seleção dos Estados Unidos chegou ao Japão com ares de favoritismo na luta pelo ouro nas Olimpíadas de Tóquio, mas a Suécia, medalha de prata na Rio 2016, mostrou por que é uma equipe em ascensão ao derrotar as americanas por 3 a 0, com dois gols de Stina Blackstenius e um de Lina Hurtig, nesta quarta-feira, em jogo válido pelo Grupo G do torneio de futebol feminino.

Sem perder desde janeiro de 2019, quando foi batida por 3 a 1 pela França, a equipe americana entrou em campo com um cartaz de 40 vitórias e quatro empates, desde então, para devolver a derrota sofrida para a própria Suécia nas quartas de final no Rio de Janeiro, em 2016. À época, um resultado amargo para os EUA, que nunca havia ficado fora de uma final olímpica: quatro ouros e uma prata desde as Olimpíadas de Atlanta, em 1996, quando o futebol feminino passou a fazer parte dos Jogos.

Em campo, no entanto, as americanas foram dominadas pelas suecas, que comandaram as ações e foram mais objetivas no ataque. A atacante Stina Blackstenius abriu o placar ainda na primeira etapa, aos 25 minutos, e ampliou aos 19 do segundo tempo. Lina Hurtig, de cabeça, fechou a conta aos 27 minutos.

A equipe dos EUA ainda acertou a trave duas vezes. A primeira com Lavelle, quando o jogo estava 1 a 0 para a Suécia, e a segunda com Press, pouco antes do terceiro gol da Suécia. A estrela americana Megan Rapinoe entrou aos 21 da etapa final, mas pouco acrescentou, enquanto outra grande atração do time, Alex Morgan, foi substituída no intervalo depois de 45 minutos sem brilho.

No próximo sábado, pela segunda rodada do Grupo G, a Suécia enfrenta a Austrália, e os Estados Unidos tentam se recuperar diante da Nova Zelândia visando a uma das duas vagas nas quartas de final nos Jogos de Tóquio.

 

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