Um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira, Rainha da Sucata está de volta à programação da TV Globo. A novela, exibida originalmente em 1990, retorna no dia 3 de novembro no “Vale a Pena Ver de Novo”, logo após a “Sessão da Tarde”.
Ambientada em São Paulo, a trama — escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando — retrata o universo dos novos-ricos e da decadente elite paulista, explorando com humor e ironia o contraste entre Maria do Carmo (Regina Duarte), uma emergente empresária do ramo de sucata, e Laurinha Figueroa (Glória Menezes), uma socialite falida que tenta manter as aparências. Entre as duas, um elo de tensão e paixão: Edu Figueroa, interpretado por Tony Ramos.
Saudoso e entusiasmado com o retorno da obra, Tony celebra a reexibição. “É sempre bom rever um trabalho e poder mostrar uma produção de tremendo sucesso como essa foi. Desde o princípio, eu sabia que essa obra seria eletrizante”, afirma o ator.
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Na história, Edu é um membro dos Albuquerque Figueroa, uma tradicional família da alta sociedade paulistana que enfrenta a falência. Fino, elegante e cobiçado, o personagem é o típico playboy que, mesmo após a decadência financeira, mantém o charme e o status social. Ex-colega de escola de Maria do Carmo, ele costumava desprezá-la na juventude, mas aceita se casar com ela após a moça enriquecer e se tornar uma empresária bem-sucedida.
O relacionamento, porém, é marcado por conflitos e manipulações. Laurinha Figueroa, madrasta de Edu, nutre uma paixão secreta e proibida pelo enteado e faz de tudo para destruir o casamento e arruinar a vida da “sucateira”. A rivalidade entre as personagens cria cenas intensas e, ao mesmo tempo, repletas de humor — uma das marcas registradas da novela.

Tony Ramos posa ao lado de Gloria Menezes em ‘Rainha da Sucata’ – Foto: Globo/Divulgação
Tony Ramos relembra que o triângulo formado por Edu, Maria do Carmo e Laurinha foi um dos pontos altos da trama: “As relações de Edu com Maria do Carmo e com Laurinha eram momentos muito fortes, porque havia uma ambiguidade na ligação com a madrasta e muitas confusões surgiam dessas emoções. Mas não existia, digamos, uma confusão de sentimentos”.
“O que havia, na verdade, era uma disputa intensa, porque Laurinha era uma mulher ambiciosa, que percebia a queda da sua condição social. Ao mesmo tempo, ela via uma mulher jovem, com muito dinheiro, ascendendo naquela sociedade. Esses conflitos e incômodos geravam belíssimas cenas. E construir essa dinâmica com as duas atrizes foi fácil. Ambas são artistas excelentes, de altíssimo rendimento e muito bom humor”, complementa.
Com humor ácido, crítica social e atuações marcantes, Rainha da Sucata retorna às tardes da TV Globo prometendo reviver uma das histórias mais icônicas da teledramaturgia nacional.
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